No dia 28 de julho de 2007 eu escrevi meu primeiro texto na internet. Eu tinha um blog chamado "Tudo a Declarar". Vai fazer 11 anos que comecei com isso. Engraçado pensar nas motivações que me fizeram começar a escrever.
Final da adolescência. Eu tinha conhecido um moço que era jornalista e tinha um blog. Lembro que comecei para mostrar que eu era capaz de fazer o mesmo que ele. Hoje eu diria pra mim mesma "afrontosa", o cara é formado em jornalismo e eu queria ser melhor que ele.
Isso nunca conteceu. Até hoje sou fã deste jornalista e é um dos meus melhores amigos.
No começo o texto era muito ruim. Não que hoje seja ótimo. Apenas ganhou um pouco mais de lógica.
E foi este trabalho diário e frequente durante muitos anos que me tirou de crises, me fez refletir, evoluir espiritualmente e mentalmente. Transformou meus dias, me fez pesquisar mais e me interessar por diversos assuntos. Eu encarava com trabalho. Todo dia eu me obrigava a escrever algo. E, na ausência de inspiração, os jornais sempre auxiliavam. E junto com a escrita desenvolvi o gosto pela leitura. Leio rótulos como se estivesse lendo romances.
E me lendo, sempre sinto a necessidade de escrever mais.
Tenho escrito um livro já faz anos. Na verdade eu terminei. Mas como o acho ruim, mexo nele constantemente. Ele fala sobre uma mulher que passou a vida sendo amante. Passa pelos devaneios psicológicos, pelos traumas, e os motivos que a fizeram não ter um amor convencional, digamos assim. Eu acho um trabalho mediano. Por isso nunca publiquei nada. O nome é suuuuuper original "A Amante".
Busquei referência num trabalho de faculdade que fiz chamado "Paixão" (documentário), nele entrevistei padres, mulheres que sofriam de amor excessivo, psicólogos, prostitutas e todos falavam pela sua visão o que era paixão. O livro não é lá grandes coisas, mas a pesquisa que gerou o livro foi ótima.
Agora estou escrevendo um livro adolescente, ainda sem nome, e estou adorando. É sobre uma menina que está em ano de vestibular. Fala sobre
Mergulhar no universo adolescente, entender suas dores, lembrar um pouco da minha adolescência revisitando diários, tem sido um baita exercício.
Moral da história.: Leiam e escrevam, crianças.