domingo, 20 de fevereiro de 2011

Orelha

Bem, segue abaixo um poqunho do livro.

O termo balzaquiana surgiu do livro “A mulher de 30” em que Balzac faz uma apologia às mulheres de mais idade que, emocionalmente amadurecidas, podem viver o amor com maior plenitude - em completa oposição a tradicional figura da moça romântica que nos livros tinham no máximo 20 anos. Sua personagem principal, Júlia d`Àiglemont, é o grande retrato da mulher mal casada, que após anos de infelicidade,ao chegar aos 30consegue encontrar o amor nos braços de Carlos Vandenesse.

Anos de infelicidade? Parece que a minha mãe escreveu isso. Os 30 de hoje passam longe dos 30 que Balzac retrata em seu livro. Mulheres de 30 anos, em pleno ano de 2011, com “anos de infelicidade”? Jamais!

A mulher de 30 de hoje é algo inexplicavelmente doido demais para a compreensão humana. Baile de 15 anos? Acho que deveríamos comemorar os 30. Isso sim é uma revolução, hormonal, emocional e física.
Os seios começam a cair, a barriga aumenta, em alguns casos começa a nascer espinhas até onde não deveria nascer. As amigas estão casando para não ficarem para titia, e se você é uma mulher de 30 sem um companheiro, ou companheira (para as mais modernas), os hormônios enlouquecem e você faz coisas que até o diabo duvida.

Bem, se o diabo passou pelos 30, sabe do que estou falando.

Este livro é para você que está completando 30, ou que já completou e sobreviveu, ou que ainda não pensou sobre isso. E se não pensou, pense. Você não vai ter 15 anos pro resto da vida, sabia?

Neblina cerebral

Bloqueio. É isso. Estou bloqueada.
Sabe quando você não quer fazer algo, e sabe que tem que fazer? É assim que estou neste exato momento.
Não é que eu não saiba fazer. Eu simplesmente não quero. Tenho até vontade de chorar.
Isso é meio criancinha mimada que não quer fazer o dever de casa. Mas é fato, não vou fazer meu trabalho da pós e vou perder todo o meu tempo e dinheiro investido neste curso. Porque sem diploma, sem credibilidade. Tirando meus amigos, que acompanharam a saga, quem mais vai acreditar que eu fiz uma pós?
Eu quero ganhar a vida escrevendo. Chega a ser irônico isso.
Eu precisava desabafar, e voltei ao meu reduto – o blog.
Ah, estou escrevendo um livro. Isso mesmo que você leu – um livro. Trabalho de conclusão de curso que é bom, nada! Mas livro, ahhhhhhh, isso sim é bom de fazer.

Até!