domingo, 28 de junho de 2009

Facebook, orkut, twitter e afins

Uma pessoa que nunca me viu pessoalmente disse que eu sumi. Se isso fosse nos anos 80, seria considerada louca. Como alguém que nunca me viu pode dizer que eu sumi?
O que sumiu foi minha vida “cibersocial”.

Não tenho tido muito tempo de ficar no Messenger, não tenho atualizado o blog, não consigo atualizar o twitter, enfim, essas coisas.
Estou quase cometendo suicídio tecnológico.
Vivi muitos anos sem essas futilidades, e vivi muito bem. Hoje se tem tanta informação, tanta tecnologia, que fica difícil administrar a vida. Bizarro!
Você leu aquele e-mail?
Você viu que fulano está namorando? Mudou o status no Orkut e no facebook.
Eu soube da morte do Michael Jackson pelo twitter, e você?
Você já baixou aquele vídeo novo do ciclano?

Acho que as pessoas passam tanto tempo na internet, que está cada vez mais difícil relacionarem-se.
Sou adepta do contato físico, do bar, das risadas ao vivo ao invés de um “rs” , “kkk”, “hehehe”, “hahaha”...E ainda ter que ouvir alguém comentar que determinada pessoa que ri “kkk” – que é risada de adolescente – é imaturo.

Cara, o Michael Jackson morreu. Que coisa, não?

Junto com ele morre um tempo em que eu tinha medo da capa do vinil de Thriller, que eu gravava as músicas da rádio com uma fita cassete, vídeos da MTV (depois de colocar Bombril para o canal 32 pegar) em VHS.
O tempo passa, o tempo voa, e a tecnologia que teria que ajudar, cada vez me irrita mais.

sábado, 20 de junho de 2009

Dona Flor

Toda mulher, no fundo, bem lá no fundo, gosta de um Vadinho. É difícil aceitar esta conclusão, mas é verdade.
E depois de assistir a peça "Dona Flor e seus dois maridos", a conclusão fica mais clara.
A mulherada vibrava com Vadinho e ria demais do Teodoro. Impossível não se encantar com um Vadinho como Marcelo Farias, que passa quase toda a peça seminu. Aliás, um ótimo atrativo para todas as mulheres presentes. Difícil prestar atenção em outra coisa que não no homem com bunda linda desfilando pelo palco.
E eu que não dava um centavo pelo ator, mudei completamente de ideia. Já Carol Castro é exatamente o que eu sempre pensei - medíocre. Ao lado de Marcelo Farias e Duda Ribeiro, a atriz passa a ser mera coadjuvante.
E sobre a mulherada gostar de um Vadinho, é verdade meninos. Na saída da peça todas comentavam sobre isso. Quem nunca se apaixonou um bom cafajeste mulherengo que atire a primeira pedra.
Toda mulher quer segurança, carinho, um homem fiel, e blá, blá, blá, mas sempre está apaixonada por um bom canalha.
A peça tem sua última apresentação em São Paulo no dia 05 de julho. Vale a pena ir.