sábado, 26 de setembro de 2020

Vibrador e a Guerra Infinita

 Eu acho que poucas vezes vi o texto da Mariliz Pereira Jorge gritando tanto na minha timeline. 
Sei que vivo numa bolha cheirosa, querida e cheia de pessoas que o algoritmo me deu. E, sério, seu algô estamos em paz.

Voltando a Marliz. Como ela mesma disse, estamos em 2020  e ainda discutindo o direito da mulher ter prazer. Afe! Que luta infinita. Isso sim, é Guerra Infinita. E é uma Guerra Infinita bem chata. O Homem de Plástico é atacado o tempo todo. Espero que ele não siga a mesma trajetória do de Ferro. Resista, Homem de Plástico. Marvel, fica aí essa SUPER dica. Homem de Plástico e Mulher Buceta contra....aí fica em aberto para vocês escolherem os inimigos, são vários. Vai desde a igreja à minha vó. 

Eu nem me lembrava mais do meu primeiro. Tive que fazer um esforço danado para lembrar. Foi na faculdade quando fiz um vídeo sobre sexo numa loja do Ponto G, e acabei comprando. De lá pra cá, as pessoas trocam de carro, eu troco de vibrador. E já tive de todas as cores, tamanhos, vibrações...Me sinto o Martinho da Vila neste momento. 

Sou a mulher das dicas de consolos (sic). Aliás, consolo é um nome bem péssimo. Ninguém está com seu vibrador porque não consegue coisa melhor. Vibrador não é prêmio de consolação. 

Vibrador é um lance nosso. Coisa nossa!

Vi um monte de esquerdomacho postando o texto da Mariliz como quem diz "Olha, eu sou liberalzão do dildo", como se isso dependesse da aprovação dele. Como se estivesse fazendo um favor. "Sou tão desconstruído que dei um pra minha mulher". Para, né galera? Eu não fico defendendo o direito à punheta. Isso já acontece desde que o mundo é mundo. E é tão natural que nem é pauta. 

Então, só acrescentando o que a Mariliz já disse "Vibrador é vida. E eu não preciso da aprovação de ninguém pra usar"

Existe todo um universo dentro da jóia da alma.

(Toma essa referência nerd para satisfazer o prazer hetero e uma analogia para facilitar o texto).