Estamos em ano de Eleição. Ano de eleição. Com todo respeito ao futebol, que eu só acompanho em época de Copa, foda-se a Copa.
Lembro que em 2014 o motivo do foda-se era que a casa estava meio bagunçada, e a gente não conseguiu arrumar do jeito que queríamos pra fazer bonito com a visita. Lógico que tinha também o lance de roubarem pra cacete durante o processo. Mas ainda se fossem mais Maluf, a gente nem reclamaria tanto. O rouba mas faz está enraizado na nossa cultura.
Eu amo o Brasil. E amando tanto meu País, como eu posso ajudar? De verdade, pouco importa se você é de direita, esquerda, centro, meio, extremo ou o qualquer outra coisa que desejar. Somos brasileiros. E sem muito orgulho, mas com muito amor, devo dizer.
O "Ame-o ou deixe-o" não funciona pra mim. Eu amo, e não quero deixar. O que posso fazer? Votar. "Não tem ninguém pra votar!". Ouço isso direto, e quando pergunto sobre os canditados, as pessoas me devolvem as respostas que leram nos memes da internet, fake news, post de Facebook de alguém que nunca viram na vida.
Não sejamos as pessoas que não discutem política. Discutamos. Precisamos discutir. É um processo de reflexão conjunta. Troca. Trabalho em equipe. Sejamos mais parceiros, mais solidários, mais prol Brasil e menos prol partidos. Sejamos menos egoístas. Nossa vida, nosso umbigo, difinitavamente não é um espelho da sociedade. Eu só faço barulho se minha SUV não tiver gasolina. Se minha rúcula orgânica não chegar. Eu preciso fazer barulho porque uma sociedade mais igualitária e mais justa é mais feliz.
A seleção pode até ganhar a Copa. Aliás, acredito que vá. Mas definitivamente isso não me fará mais feliz.
O que me fará muito feliz é um plano estruturado para que o Brasil seja um País melhor. E isso depende de mim, você e todos que irão às urnas. A nossa arma é o voto. E ainda bem que AINDA podemos fazer isso. E AINDA bem que eu AINDA posso escrever este texto.
Liberdade pra mim, pra você, pra gente!
Marielle presente.