É, meu bem, não vou te enganar não. Sei do teu passado todo. E ele te condena.
Li os comentários constrangedores sobre uma seita secreta que você gostaria de fazer parte, mas não pode.
Joguei seu CPF na Receita Federal, e pedi para meus amigos policiais levantarem sua ficha e sei do seu Atentado ao pudor na praia de Salvador no carnaval. Sim, vi você vestido de abadá com cara de bêbado.
Sei que tentou passar em medicina. Sei que nunca passou e decidiu fazer Comunicação Social.
Vi suas fotos no fotoblog de uma menina que chama as amigas de "miguxas", e lamentavelmente acredito que ela seja sua namorada. E se não for, foi um dia. E se for, você é corno, porque vi a foto dela no Facebook com um cara, que devo dizer, é melhor que você.
Sou viciada em pesquisar a vida alheia. E pode ser a vida de alguém que eu nunca vi. Clico num link, que cai em outro, e noutro, noutro, e quando vejo, já sou amiga de infância de um completo estranho.
Não fuço ninguém por maldade. Fuço simplesmente porque posso. Porque tenho os dedos mais rápidos do Oeste.
Porque não adianta fugir. Quem tá vivo, ou até mesmo morto, está no Google. É só jogar o nome!
Então fica aí o recado para os que gostam de inventar pseudônimos para dizer coisa feia na internet, ou ainda comentar em tudo que é espaço, seguir, adicionar, clicar e todo este cybervício. Saiba que assim como você, exitem doentes não anônimos, que fazem isso. Veja eu, por exemplo. Quem diria, heim?