domingo, 24 de agosto de 2008

Preguiça

Domingo é um dia muito estranho. Deveríamos ter sexta, sábado, agum dia com outro nome, e segunda-feira.

Eu sei que é domingo pelo tempo. Parece que os passarinhos cantam diferente neste dia.

A minha mãe cozinha alguma massa, e o cheiro de molho se espalha pelo ar. Isso é o registo da monotonia.

Hoje eu comprei o jornal. Não consegui sair do caderno de esportes. Tentei ler a Ilustrada, mas não li nem meia matéria. A revista nem saiu do plástico. Ainda se eu estivesse muito atarefada, era de se entender, mas não era o caso.
Passei o dia de pijama assistindo filmes e comendo feito uma porca.

Opções não faltavam, o que faltava mesmo era ânimo de sair de casa.

Me trocar, achar que todas as roupas estão ruins, pegar o carro, procurar um lugar para estacionar, ou até mesmo ir de ônibus e ficar esperando mais de uma hora para que ele apareça. Só de pensar nisso tudo, me dava preguiça.

O domingo foi feito para descansar, dizia a minha vó. Eu sempre ria desta frase.
Começo a achar que vovó está com razão, como sempre.

A preguiça é um pecado capital tão bom!