segunda-feira, 11 de fevereiro de 2008

O belo

A bonita e burra. É isso que se fala de mulheres bonitas. Bonita, mas não mora ninguém lá dentro. Há exceções, claro.

Segundo o pai da psicanálise - Freud, a forma que interagimos com os adultos nos ajuda a moldar o mundo em que nascemos.

Sendo assim, a fulana nasce com uma beleza de doer os olhos. É aquele criancinha com cara de boneca. Ela sorri, e todos os adultos ao seu redor, sorriem também. Ela não precisa falar, só de olhar, consegue o que quer. Ganha roupas lindas, para se destacar no grupo. Recebe toda a atenção dos adultos. Sim, ela é uma princesinha.

A relação é bem simples. Para esta pessoa, a vida parece fácil. Basta um olhar, para o mundo estar ao seus pés.

Valorizamos o belo. O belo é facilmente aceito em grupos de amigos, que farão questão de serem vistos com alguém que faz bem aos olhos.

Mas a beleza é uma faca de dois gumes. Toda a atenção é dispensada à ela devido sua beleza. Se ela consegue chamar a atenção por sua beleza, pra quê mais?
Com isso, corre-se o grande risco de tornar-se um ser humano vazio.

É a lei da evolução do mais que conhecido Darwin. Quem na escola nunca estudou esta maldita lei nas aulas de biologia? Aplique-a nos seres humanos.

A necessidade traz a evolução. E se a necessidade não existe porque o belo é um dom nato, não há evolução.

Resumindo, não culpe as gostosas ou gostosos. Eles não precisam ser inteligentes.

Mais uma vez ressaltando, há exceções! Mas passe a olhar essas pessoas com um olhar mais carinhoso. A culpa não é delas. A culpa é dos que só olham a embalagem. Lembrando, na embalagem vem o prazo de validade. A beleza não é eterna.