Eu amo aniversário, e não consigo entender quem não ama.
Gosto da ideia de retrospectiva e do tanto que mudei ano após ano. A sensação de que nada é eterno e que a gente precisa apoveitar muito. E, que mesmo nos momentos não tão felizes, a certeza de que vai passar, pois assim como eu, nada é eterno.
Da zoeira, da patifaria, do deixa disso, esse sempre foi o meu lema. Mas se tem um negócio que eu aprendi a valorizar, é carinho. Tenho um jeito meio toscão de demonstrar carinho, mas sou imensamente grata por todo o amor que recebo, e espero poder contribuir sempre porque essa troca é fundamental para a vida. Grata MESMO. GRATIDÃO RAÍZ. Gratidão quase GRATILUZ.
Sempre penso que naquelas mal traçadas linhas de desejo de felicidades em redes sociais, houve um minuto que a pessoa dedicou para te desejar algo de bom. Exceto no LinkedIn que é a rede mais desumana do mundo, onde até o "Parabéns" já vem pronto. O truta não se dá ao trabalho de escrever "Parabéns" e a pessoa que recebe não precisa nem se dar ao trabalho de escrever "Obrigada", está tudo pronto. E isso pra mim diz muito sobre o mercado de trabalho, mas isso é para outro post. Hoje estou no momento gratiluz.
Então é isso, né?
Gostaria muito de neste momento pandêmico ter aprendido algo novo. Não aconteceu. O que aconteceu mesmo foi a valorização do velho que eu tinha, e a certeza de que os laços de família, amizade, afeto e respeito deveriam reger o mundo. Se a gente se visse como uma grande família fraternal (incluindo a natureza que é CEO deste planeta), viveríamos melhor.
Apagando a minha velinha virtual eu desejo amor e respeito para seguir adiante. Dignidade à todos os habitantes da Terra (que não é plana!), que possamos seguir na busca de melhoria como um plano de vida. Hoje eu sou melhor que ontem, e amanhã serei melhor que hoje, e assim que agradeço essa minha nova versão, deste novo ciclo.
Parabéns pra mim. Sigamos em frente. Obrigada, Vivi do passado. Bem-vinda, Vivi do futuro.