quinta-feira, 4 de setembro de 2014

Peça para eu ficar...

Eu cheguei em casa e tive vontade de falar com você. 
Vontade de pegar o telefone e falar tudo que passa pela minha cabeça sem o menor filtro. 

Às vezes você me entende tão bem, que acho que você lê o que eu escrevo. E leu tudo. Sim, eu sou um livro aberto que você leu todas as páginas, e já selecionou as suas favoritas. Marcou a página, e volta nela quando sente minha falta. Pretensão minha. Doce pretensão.

Mas sendo pretensiosa, gosto da ideia de que você sabe. 
E se você sabe, gosta de alimentar minha pretensão. E o jogo segue.

Então, é isso. Eu gosto de você. Gosto do jeito que mexe no cabelo, gosto do jeito que me olha, gosto de achar que você tem resposta para tudo (mesmo sabendo que não é verdade), gosto quando você fica vermelho de tanto rir, gosto das suas expressões de espanto com as coisas que eu falo. É isso mesmo, eu gosto de você. 

A melhor hora do meu dia é quando eu te vejo. É quando você está ao meu lado. Me passa uma sensação boa de que as coisas podem dar certo. Gosto de tudo. Gosto dos defeitos, gosto até do que normalmente não gosto. Estranho, né? E eu achando que você lê. Você lê?

Não posso falar. Sendo assim, me resta escrever. Isso mesmo, você leu muito bem, eu gosto de você. 
Gostar é uma forma singela de dizer outras coisas. Não, eu não gosto de você. Eu simplesmente estou apaixonada por você. 

Tudo pronto para eu ir, e eu querendo que você me peça para ficar. E eu ficaria. 

Leu bem? Eu fico.