domingo, 24 de agosto de 2014

Divagações de um sentimento feminino

Decidido. Um sonoro e do fundo do âmago "Puta que o pariu" faz bem para o moral, como diria Rita Cadilac. E diria isso rebolando. É bom para o moral.

Sei que é feio desejar que as pessoas se fodam. Mas desculpe, universo, eu não sou perfeita. Desejei.
E já diria o sábio Seu Madruga "A vingança nunca é plena. Mata a alma e envenena". Rita Cadilac, Seu Madruga, estou bem de gurus.

Mas no fundo da alma imunda do ser humano, em algum momento ele quer que o fulano sofra (ao menos um pouquinho só), o que sofremos em quilos. Acho justo, acho digno, acho correto. E sei que um dia, quando o garçom da foice chegar com a conta, pagarei cada centavo deste meu lado ruim. Mas gargalhei. Desculpe, gargalhei.
Nenhum filha da puta sairá da Terra impune.Que na próxima vida o cacete! Quero que paguem nesta mesmo. E com juros, please.

Então foi isso, vi você paradinho, malinhas sendo colocadas no carro. Fiz questão de ver. E que vá. Vá chorar no cantinho da desilusão, no recôncavo do chifre. Assine seu nome na imensa lista  da cornidão que todos nós, se não assinamos, assinaremos um dia. Porque a vida é assim.

Seu nome está riscado do meu caderninho de acompanhamento. Sim, eu tenho um. Anoto o nome e aguardo a queda. Não movo uma pena. Só acompanho, e quando acontece, normalmente estou por perto para presenciar. Não gasto energia fazendo nada além de observar de longe. Porque se tem um troço que funciona, é a lei do universo.

Ok. Agora só falta um. E tenho dito.