No amor e na guerra não existem regras. Não adianta. Vale tudo, inclusive dedo no olho. E no olho, olho propriamente dito, ou no outro olho. Vai à gosto do freguês.
- Seja educada
- Não demonstre interesse
- Homens são de Plutão
- Não use roupas provocantes no primeiro encontro
- Transforme seu primeiro encontro em um momento revelador
- Não faça gestos obscenos com a taça de vinho
- Não transe no primeiro encontro. Nem no segundo, safadinha
- Ele te liga. Não mande mensagem
- Concorde com tudo o que ELE diz
- Não sugira um lugar que não ache que pareça com ELE
Mas minha filha de Deus, pra quê tanta coisa para este ELE?
Onde fica ELA nesta história de tanto ELE?
Vamos rasgar esses livros e fazer o que tem que ser feito?
A vida é assim, e ninguém lhe prometeu uma vida justa. O preço de encontrar alguém que te aceite sem os clichês é tão alto, que pode ser que não encontre este alguém.
Saber conviver com esta possibilidade é onde está a genialidade da vida.
Simone de Beauvoir disse, disse, disse, e não me convenceu muito sobre as opções de tocar o barco sozinha. Sartre zoava o barraco com ela. Pegava geral mesmo. E ela, toda moderna, tinha uns amantes. Só para provocar. Esta é a minha tese doutorado sobre Beauvoir. Não, não fiz doutorado. Sequer terminei minha pós. Até jubilei.
Se alguma mulher conseguir viver plenamente o conceito "Tô na vida, tô sozinha, tô de bem comigo, e não mudei nada por um relacionamento", tem meu total apreço e respeito.
Como não vi este saci ainda, sigo só nesta luta. Ainda acreditando em tempos mais modernos. Tempos em que eu não precise de nenhum livro sobre o tema homem, para juntar-me a um.