Depois da visita à auxiliar espiritual, resolvi que ninguém decide meu destino. Sequer as estrelas, ou o horário que eu nasci.
E me deu uma vontade gigante de "A walk on the wild side". Eu sou assim. E por mais que livros, documentários, cartas, amigos, e-mails, vida, família, e outras cositas más digam que eu preciso mudar meu jeito impulsivo, não consigo.
Fui ali dar uma olhada no "Wild Side". Ah, é tão mais divertido. Se eu pudesse, seria "Forever Young". Estou toda musical hoje. E viveria como se não houvesse amanhã. Hey, wait, não há mesmo. Nunca sabemos. E não saber é o que dá uma certa animação.
Uma amiga disse "Se os videntes sabem tudo, porquê não nos contam quando morreremos?". Minha resposta foi simples: Já pensou que merda seria sabermos isso? Não vou fazer nada porque vai acabar dia 23/01/2066...
Enquanto não sei de nada, e sinto as coisas à flor da pele, vou ali ver o que tem no "Wild Side".
Estive na terra de ninguém recentemente. E sabe, esse negócio de terra de ninguém é um troço muito bom. Vi fetiches, pessoas em estado bruto de sensações, e PUTAQUEOPARIU o ser humano ainda me encanta. Aliás, sempre me encantou. E se perguntarem o motivo, não sei. Gente é bom, e ruim ao mesmo tempo, sabe? Wild Side.
Gente que gosta, que sente, que coloca pra fora seu lado mais bruto, mais primitivo, e sente as coisas de verdade (a sua verdade). E quando "guio" alguém a conhecer este lado, me sinto bem. Tipo uma excursão à vida real. "Olha, meu filho, o ser humano é isso aí. Às vezes foda de brilhante, mas às vezes é isso aí mesmo, carnal". E não é genial?
Tenho uma tese. É na suruba que o ser humano revela suas emoções mais sinceras. Sim, sou poeta.
Não se leva este blog a sério. Aliás, não se leva a vida muito a sério.
No trabalho, mesmo não sendo um hospital, as pessoas pedem urgência.
Urgência, na minha filosofia de boteco, é vida. Vida é urgente.
E como não trabalho num hospital...Hey, baby, take a walke on the wild side...tchu-tchu-ru-ru-ru...