Entre o vai ter Copa, e o não vai ter Copa, surge a política.
Nunca antes na história deste País, se discutiu tanto sobre política. Com conhecimento, sem conhecimento, com achismos, com pitacos como no futebol. Enfim, pouco importa. A Copa animou os botecos. E virou assunto em qualquer metrô, trem ou ônibus.
A Copa não deixou nenhum legado físico. Não vi nenhuma melhoria com este evento. Maquiaram a cidade com plaquinhas em inglês, lançaram uns "Welcome" por aí, e já estamos no clima de Copa. Depois é pegar as plaquinhas e jogar no lixo. O que fica? Estádios, uma crise econômica, e política de boteco.
Logo depois da Copa, teremos um evento importante, eleições. Quero ver a mesma desenvoltura para protestos, tocação de fogo, greve e etc, neste período. Falar de política seriamente. Sem essa de não temos hospitais por conta da Copa. Nunca tivemos. A saúde pública já era um caos. E sempre foi.
Se não concordamos com a administração pública, por quê continuamos com os mesmos funcionários? Demitam todos. Simples assim.
Demitam todos, acompanhem o trabalho feito pelos novos funcionários, cobrem produtividade e efetividade das propostas feitas quando vieram pedir o emprego. Estipulem metas, prazos, cobrem!
São nossos funcionários, não? E se isso aqui chamado Brasil, é uma empresa, precisa ser reformulada com urgência, e dar lucro. Preciso parar de investir tanto imposto para algo que só me dá prejuízo. Vou vender ou alugar o Brasil, já dizia Raul. Nós não vamos pagar nada. Inclusive o salário desse pessoal.
Cortem as cabeças, já diria a rainha vermelha. Façam algo efetivo e parem de me encher o saco com o "Não vai ter Copa". Vai ter, sim. E eu vou torcer. Vou apoiar os jogadores. E completar o álbum de figurinha. O problema não é o evento. O problema é quem está recebendo o evento - A empresa Brasil - que é gerida por funcionários mal escolhidos por nós. Deu errado? Sim, deu. A culpa é minha, sua, dos políticos, de todo mundo. E agora, Inês já está fedendo. Não adianta chorar.
Toca o barco, e vê se melhora na próxima.